Vivemos uma situação peculiar em nossa Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC). Trata-se da forma como não foi aceito o resultado das eleições
(consulta informal) para reitoria da UFSC por alguns professores filiados à
Apufsc.
É sabido que esses professores promoveram um abaixo-assinado exigindo
que a consulta informal se desse no modelo 70/30, ou seja, 70% de peso dos
votos para os docentes, e 30% para técnicos e estudantes. Também é sabido que a
Apufsc se recusou a participar da comissão eleitoral após o Conselho
Universitário ter aprovado que a consulta se daria no modelo paritário, e
entrou na Justiça requerendo nulidade da decisão do CUn. Então, promoveu
sozinha uma votação paralela (mais informal ainda).
Não satisfeitos, no mês de dezembro, escreveram carta aberta ao
Ministro da Educação[1],
lamentando que “teremos como Reitor para os próximos 4 anos um candidato eleito pelos
servidores e que, em sua campanha, defendeu a bandeira das 30h para os STAE e a
participação paritária nas decisões de uma universidade.”
Eis que, no mês de janeiro deste ano, a ação judicial promovida pela
Apufsc foi julgada IMPROCEDENTE.
Diante de tamanha insistência em desconsiderar a escolha democrática do
novo reitor, e de tentar a todo custo garantir que o seu candidato seja o
“escolhido”, evidentemente numa tentativa desesperada em manter o
conservadorismo nesta Universidade, nos resta questionar se ainda há mais
alguém a quem a Apufsc irá recorrer, ou, quem sabe, recorrerá ao Chapolin
Colorado.
[1] A carta pode ser consultada na
íntegra em: http://www.apufsc.org.br/Artigos.aspx?mode=detail&RowId=HupxFormContentID=6764&HupxFormContentID=6764&HupxFormContentType=1
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