Companheiros TAEs,
Viemos a assumir o compromisso
com a tarefa de construir uma alternativa ao que está posto em nosso movimento
e em nosso sindicato. Para muito além da eleição, queremos construir uma
alternativa de sindicato que seja uma ferramenta de luta na defesa dos nossos
direitos. Reforçamos que nossa linha de trabalho é a defesa da categoria
visando uma unidade forte de luta. Lutaremos para a preservação de todos os
direitos conquistados pela classe trabalhadora,
na defesa dos TAEs e de uma Universidade Pública, gratuita e de qualidade
socialmente referenciada.
Acompanhamos ao longo desses
anos uma série de ataques às universidades e ao serviço público de modo geral.
Vivemos em um cenário atual com perspectiva de mais cortes e mais ajustes, o
que tornará ainda mais precarizada a condições de vida de quem trabalha. Isto
tudo com o explícito descaso das autoridades e a permissividades de nossas
lideranças sindicais, tanto em nível nacional como local. Nossos direitos e
conquistas são jogados em um jogo de tabuleiro.
Por outro lado, vimos também
crescer uma força de resistência admirável entre esses trabalhadores, a ponto de se rebelarem contra
o uso espúrio que autoridades têm feito de sua jornada de trabalho, como uma
moeda de troca. A partir de gritos como 30 horas para todos, iniciou-se uma
onda de levantes de trabalhadores sem precedentes, a ponto de se projetar de
que esse direito seria conquistado setor a setor trabalhador a trabalhador na UFSC.
Temos atuado nas linhas de
frente de nossa categoria, na luta efetiva pelas 30 horas, como representantes do conselho Universitário, do
Conselho de Curadores e da CIS e também nas mobilizações nacionais e locais, em
constante luta por nossos direitos e na defesa de uma Universidade igualitária
e justa.
Evidentemente, proporcional
àquela ousadia foi a repressão mais violenta que sofremos nos tempos mais
recentes, pelos Feitores da UFSC em aliança com a atual direção do SINTUFSC.
Tal violência marcou profundamente nosso movimento, expondo o que de mais
reacionário poderia haver em termos de repressão, fazendo do assédio uma ferramenta
de controle dos trabalhadores através do medo. Um cenário terrível onde os
agressores, por enquanto, ficaram impunes e o próprio sindicato tem
desencorajado a resistência.
Há poder em um sindicato, muito
maior do que o personalismo de um ou outro diretor, muito maior do que a
desmobilização produzida por uma diretoria autoritária, muito maior que votos
em uma urna. Poder de defender direitos legítimos dos trabalhadores e servir
como instrumento de mobilização e luta contra qualquer ataque a estes direitos.
Além de tudo, poder de inspirar atitudes profundamente autênticas e
questionadoras, de literalmente “virar de ponta cabeça” uma universidade e seus
velhos esquemas.
Este quadro não nos deixa
alternativa a não ser de organizar e mobilizar a categoria. Entendemos que a
luta deve ser reconhecida como único caminho a ser seguido. Será por meio da
mobilização que construiremos a mudança que desejamos. Temos que parar de pagar
a conta dos erros que vem sendo cometidos tanto no cenário nacional quanto
local. Não podemos mais tolerar as direções pelegas e entreguistas. O conservadorismo
da atual direção do SINTUFSC precisa ser combatido.
Levantemos nossos punhos, firmemos nossos passos; à
Luta TAEs!
Convidamos todos à nossa convenção de chapa!
Nesta quinta,
12/05, às 17h30min no Auditório do CED.
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