Prelúdio
As representações dos
Técnico-administrativos em educação (TAEs) foram eleitas para atuar com base em
uma carta de princípios, nesta carta destacamos os seguintes pontos centrais
para entender a nossa atuação na Comissão da EBSERH:
Hospital Universitário 100% SUS e
gratuito
A gerência do HU deve ser feita
por trabalhadores eleitos por seus pares e a assistência à comunidade deverá
continuar gratuita. Como Hospital Escola, o HU deve continuar vinculado e
gerido pela UFSC e como campo de estágio e de desenvolvimento de
pesquisas.
Garantir a transparência e
participação nas decisões das políticas universitárias
Incluir a comunidade
universitária na construção das políticas para a universidade (administrativa,
de ensino, pesquisa e extensão). A implantação do programa "UFSC sem
papel" foi exemplo de política autoritária. O projeto não aproveitou o
conhecimento da própria instituição e contratou uma empresa para criar o
sistema sem ouvir seus usuários. A decisão de poucos gerou inadequação do
sistema, confusão e sofrimentos.
Portanto,
como representantes eleitos para seguir estes principios, buscamos desde o
momento de nossa posse, tomar as medidas cabiveis para garantir a democracia e
transparência em todos os espaços, pois um povo instruido e com poder de
atuação é um povo que não permitirá que lhe seja retirado um direito
fundamental, como neste caso é o direito a saúde publica gratuita e quiçá de
qualidade.
A comissão da EBSERH é uma comissão
que foi criada ás pressas, para discutir como se realizaria a consulta a
comunidade universitária a respeito da adesão a EBSERH. A proposta de
existência da comissão data de setembro de 2012, mas a criação dela começou a
ser empurrada ao Conselho Universitário (CUn) em maio deste ano.
Tentamos ao longo de 2 meses fazer o diálogo com a administração central de
modo que uma proposta não fosse feita às pressas em pleno período eleitoral de
ao menos duas categorias desta Universidade. No entanto, diante da
inevitabilidade de sua promulgação propomos condições mínimas para a atuação
desta comissão, que aparentemente haviam sido aceitas.
Salientamos que ainda não entendemos
como se dá a indicação de um membro que está na comissão representando nossa
categoria (TAEs). O entendimento passado pela presidência do Conselho
Universitário, na sessão que promulgou a comissão, é que as representações desta
categoria seria de membros legitimamente eleitos em eleição direta para ocupar
as representações no CUn, fato que não se comprovou na realidade.
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