sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

“Oh, e agora? Quem poderá nos defender?”

Vivemos uma situação peculiar em nossa Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Trata-se da forma como não foi aceito o resultado das eleições (consulta informal) para reitoria da UFSC por alguns professores filiados à Apufsc.
É sabido que esses professores promoveram um abaixo-assinado exigindo que a consulta informal se desse no modelo 70/30, ou seja, 70% de peso dos votos para os docentes, e 30% para técnicos e estudantes. Também é sabido que a Apufsc se recusou a participar da comissão eleitoral após o Conselho Universitário ter aprovado que a consulta se daria no modelo paritário, e entrou na Justiça requerendo nulidade da decisão do CUn. Então, promoveu sozinha uma votação paralela (mais informal ainda).
Não satisfeitos, no mês de dezembro, escreveram carta aberta ao Ministro da Educação[1], lamentando que teremos como Reitor para os próximos 4 anos um candidato eleito pelos servidores e que, em sua campanha, defendeu a bandeira das 30h para os STAE e a participação paritária nas decisões de uma universidade.
Eis que, no mês de janeiro deste ano, a ação judicial promovida pela Apufsc foi julgada IMPROCEDENTE.
Diante de tamanha insistência em desconsiderar a escolha democrática do novo reitor, e de tentar a todo custo garantir que o seu candidato seja o “escolhido”, evidentemente numa tentativa desesperada em manter o conservadorismo nesta Universidade, nos resta questionar se ainda há mais alguém a quem a Apufsc irá recorrer, ou, quem sabe, recorrerá ao Chapolin Colorado.




Nenhum comentário: