sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Sobre o Daniel


Grupo que assumiu as cadeiras do Conselho Universitário em 2013. Entre eles Daniel e Helena


Depoimento da trabalhadora Helena Dalri, que atuou com Daniel Dambrowski no longo e importante trabalho do grupo Reorganiza.

Sabe aquela pessoa que você olha e vê em seus olhos a luta, a seriedade e a serenidade em seus atos, a clareza de um projeto político de mudança para a sociedade, a vontade de lutar pelas mudanças, a capacidade de proposição, generoso e preocupado com o outro? Pois é, esse é o Daniel. Menino gente grande e forte.

E foi com esse olhar que em 2012 eu conheci o Daniel. Ele estava reunido no auditório da Reitoria, em uma reunião de pós-graduandos e eu estava acompanhando uma outra TAE que foi convidá-lo para participar das discussões das 30 horas na UFSC. De lá para cá fomos companheiros em muitas jornadas e embates. Estivemos juntos como membros do Grupo Reorganiza em 2013, como representantes eleitos pelos TAEs no Conselho Universitário em 2013 e 2014, nas greves da UFSC, seja com reivindicações nacionais ou locais como em 2014 a greve das 30 horas, ocupando os setores para atender 12 horas diárias à comunidade.

Acredito que todo esse seu perfil político e de luta fez com que sua avaliação no estágio probatório tenha tido esses percalços políticos e jurídicos. Como pode uma instituição de ensino em vez de ensinar acabar deseducando e cometendo erros gritantes em um processo administrativo tão sério para o trabalhador e para a Instituição? Os vícios, os erros e as intempéries não foram vistas em nenhum momento para que a instituição parasse o curso desse processo para que se iniciasse um processo sério de avaliação? Claro que sabiam. Claro que viram. Só não quiseram parar o processo. E mesmo que não vissem, muitos recursos foram entregues demonstrando os muitos erros e vícios naquele processo. Num contexto político, onde há divergência de projeto e de grupo político, sabemos muito bem o que acontece e como agem os que, momentaneamente, estão no poder.

“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”
Che Guevara

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Moção de Solidariedade a Daniel Dambroswski


Trabalhadores da UFSC em Assembleia Geral aprovaram uma moção de solidariedade ao trabalhador Daniel Dambrowsli, ameaçado de exoneração por ter realizado a luta pelas 30 horas.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Daniel: competência no trabalho

Depoimento da trabalhadora Sandra Carrieri, que conviveu com Daniel Dambrowski quando este esteve lotado no Colégio de Aplicação. Daniel foi avaliado negativamente no seu estágio probatório e está ameaçado de exoneração. A luta dos TAEs é para que a avaliação seja revista uma vez que está eivada de irregularidades.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Greve das 30 horas: a vingança continua



Daniel, de camisa preta, foi incansável na greve das 30 horas e agora é punido por isso.

Notícia da exoneração do trabalhador Daniel Dambrowski, que foi um dos líderes da greve das 30 horas em 2014, mobiliza os técnico-administrativos da UFSC. A medida de desligamento do trabalhador, que à época da greve estava em estágio probatório, segundo consta no processo, foi encaminhada pela reitora Roselane Neckel, nos últimos dias de mandato.

O começo 
   
Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina fizeram história em 2014 quando deflagraram uma greve de ocupação. Em vez de parar os trabalhos, como é normal nas greves, eles ofereceram ainda mais opções de horário para a comunidade. Era a greve da luta pelas 30 horas, na qual os trabalhadores se organizaram e garantiram que a universidade atendesse das 7 da manhã até às 22h sem interrupção, com a montagem de turnos de seis horas.  

A greve foi deflagrada depois de um longo processo de luta que incluiu um relatório completo sobre a situação funcional da UFSC, apontando a possibilidade concreta dos turnos de seis horas, que significaria redução de jornada e ao mesmo tempo mais opção de horários para usufruto da comunidade. Os trabalhadores entendiam que os avanços tecnológicos criados pelo homem já permitiam a redução de jornada, bem como a estrutura da UFSC já se prestava a isso. Não se baseavam no nada, e sim no decreto lançado em 1995 (decreto 1.590), que definia ser possível a flexibilização de jornada nos setores que permanecessem abertos por mais de 12 horas ininterruptas.

Naqueles dias, a reitoria era comandada por duas mulheres - Roselane Neckel e Lúcia Pacheco – que inclusive tinham sido eleitas com propostas mais à esquerda. Mas, contraditoriamente foram as dirigentes mais violentas contra os trabalhadores. Mesmo tendo aprovado a criação do grupo Reorganiza, para estudar a implantação das 30 horas, terminado o relatório, a administração se recusou a reconhecê-lo. Foram muitas as tentativas de conversa, reuniões e diálogo que não encontraram eco nas reitoras. A greve foi, então, inevitável.


A greve das 30 horas foi um dos mais bonitos movimentos dos trabalhadores da UFSC nos últimos tempos. Levantou em luta, principalmente os mais jovens, os que entraram depois da longa noite de destruição das universidades vivida durante o governo de FHC. E, como não era uma greve que parava os trabalhos, foi acolhida de maneira surpreendente pela comunidade. A universidade vibrava com a movimentação dos trabalhadores que, além de garantirem a abertura da UFSC das 7 às 22h, ainda realizavam uma série de atos buscando o diálogo com a reitoria.

Foi também a greve que mais ataques recebeu por parte de uma administração. A reitora Roselane Neckel fugia de qualquer contato, sempre enviando seu chefe de gabinete para a realização do “trabalho sujo”, que era de reprimir e invisibilizar a luta dos trabalhadores. Não reconhecia que a UFSC tinha condições de trabalhar em turnos e não aceitava os resultados do grupo de trabalho Reorganiza, que ela mesma criou. Pela primeira vez na história da UFSC um dirigente criminalizava a luta dos trabalhadores, entrando na justiça. Roselane nunca reconheceu que havia uma greve, cortou salários de quem estava no movimento, outra coisa inédita, e mandou dar falta injustificada para todos os grevistas.

Até aí tudo dentro da “normalidade”, afinal, greve é um risco. Mas o que ficou de perplexidade foi ver uma dirigente desconhecer uma luta tão forte e inédita, na medida em que ampliava o trabalho, para o melhor conforto da comunidade. E foi tanta dureza, e ataques e violência, que os trabalhadores encerraram a greve, derrotados. A universidade voltou a fechar no horário do meio-dia e os estudantes do período noturno voltaram a ficar sem as secretarias de curso e as pró-reitorias.

O pós-greve também foi traumático. Nunca um setor de pessoal fora tão agressivo e duro com os trabalhadores. Ainda assim, depois, com muita batalha, foi possível reverter parte do abuso praticado pela administração que cortara o ponto de quem nunca havia parado de trabalhar. A própria justiça deu ganho de causa aos servidores, pois como era uma greve de ocupação, não poderia ter havido falta. Mas o salário não foi devolvido, e nem as faltas foram eliminadas ainda.

Contudo, a guerra da administração contra os trabalhadores não parou por aí. Havia que perseguir e derrotar no cotidiano as jovens lideranças que haviam assumido o comando da luta pelas 30 horas, a despeito do Sindicato que praticamente se omitiu. E assim, começaram a aparecer os casos de violência e assédio nos locais de trabalho. Vários trabalhadores que tinham sido protagonistas da greve chegaram a adoecer gravemente, tendo, inclusive, que se afastar do trabalho por causas médicas. Alguns tiveram de se afastar, outros ficaram, a duras penas, enfrentando o cotidiano de assédio. Foi um tempo de grande tristeza, pois os ataques aos lutadores também colocavam medo nos demais trabalhadores. A paz na UFSC era de cemitério.

Em 2015 a universidade viveu eleições para reitoria e a então reitora Roselane Nekel foi derrotada fragorosamente, ficando em quarto lugar na disputa. Assumiu em maio de 2016 o professor Luis Carlos Cancellier.

Contra os trabalhadores, tudo!

Mas, a herança de violência da administração passada não haveria de acabar aí. Surpreendentemente, na primeira semana de dezembro, um dos jovens líderes da greve das 30 horas, que na época estava em estágio probatório, é chamado na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas para ser avisado que seria exonerado no dia 9 de dezembro. A expulsão da universidade do trabalhador Daniel Dambrowski fora possivelmente o último ato da reitora Roselane Neckel, antes de sair. O motivo para isso foram duas avaliações negativas recebidas pelo trabalhador.

Quando alguém está em estágio probatório, precisa passar por três avaliações. A primeira, quando Daniel não estava ainda mergulhado na luta, foi boa. A segunda, quando Daniel estava inclusive, dispensado de parte da jornada de trabalho para participar do grupo Reorganiza, com portaria assinada pela própria reitora, foi ruim. E, de maneira irregular, foi assinada por uma única pessoa, quando a comissão precisa ter três pessoas. Naqueles dias, como Daniel estava mergulhado no trabalho de diagnóstico da UFSC, os membros do grupo de trabalho, no qual tinha também representantes da administração, fizeram uma avaliação muito boa do seu trabalho e encaminharam para ser registrada. Pois ela não foi considerada. Para efeitos de avaliação do trabalhador, contou apenas a que fora feita de forma irregular e que o reprovava.

O final da greve, a perseguição e a violência adoeceram Daniel e ele precisou se afastar para tratamento de saúde. Assim que a terceira avaliação feita depois do seu retorno acabou selando a sua exoneração. Mesmo estando afastado ele foi avaliado, e negativamente. Ou seja, pagou por adoecer. E não uma doença qualquer, mas provocada pelo assédio violento desde a greve e depois dela.

De maneira surpreendente, mesmo com todas as denúncias feitas, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, agora dirigida pela trabalhadora Carla Búrigo, deu sequência ao processo. Para fechar, encaminhou à Procuradoria uma consulta sobre o caso. A pergunta feita aos procuradores já deu o veredito. O registro foi: considerando que o trabalhador em estágio probatório teve duas avaliações ruins, considera-se ele estável ou não? A resposta não poderia ser outra. Claro que não. Mas, em nenhum momento foi explicado que as duas avaliações feitas no período do trabalho do Reorganiza e depois da greve estavam irregulares.

A saída, como sempre acontece quando a burocracia é mais forte que a verdade, foi a mobilização dos colegas. Uma assembleia foi chamada e, com a presença do reitor, o caso foi relatado. A exoneração de Daniel é uma medida política, de punição, que não leva em conta as regras estabelecidas pela própria instituição. O processo está eivado de vícios. As avaliações foram irregulares.

No começo da conversa a pró-reitora e o próprio reitor deixaram claro que a decisão da Procuradoria não tinha como ser revertida. Por ser da área do direito, o reitor insistia que ele mesmo não poderia reverter o caso com uma canetada. “Há que cumprir as regras e os procedimentos legais”. E foi justamente esse o argumento de todos os trabalhadores que se manifestaram. Se há que seguir as regras, e elas não foram seguidas no processo, como dar seguimento a uma clara injustiça?

Ao final da assembleia, que se foi até a uma hora da tarde, o que se conseguiu foi que o processo agora estará nas mãos do advogado de Daniel e que ele terá um período de tempo para fazer sua defesa, coisa que não foi concedida no período das avaliações. Nesse sentido, a exoneração, que deveria ser oficializada nessa sexta-feira, está suspensa até que o processo retorne. A partir daí novas medidas serão tomadas.



Para os colegas – que conhecem a história de luta de Daniel Dambrowski – fica uma certeza: a medida foi política e injusta, e a luta pela sua estabilidade vai seguir. Assim como ele – junto com outras jovens lideranças  - não abandonou os trabalhadores na histórica luta das 30 horas, agora tampouco ficará sozinho. Somos todos Daniel. A injustiça não passará. 


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Trabalhadores exigem exoneração de pró-reitor

Os trabalhadores em greve realizaram assembleia e decidiram por exigir do reitor Luis Carlos Cancelier, a exoneração do professor Felício Margotti, por conta da agressão a um estudante do Centro de Comunicação e Expressão durante protestos na UFSC.

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Reitoria lava as mãos na defesa da universidade pública

A nota lançada pela Administração da UFSC sobre o movimento de luta e ocupação que começa a crescer na UFSC é um sonoro lava-mãos.

Apesar de o Conselho Universitário já ter se posicionado contra a PEC da morte (agora de número 55, no Senado), a Administração Central preferiu jogar para as direções de Centro qualquer decisão que venha a ser tomada com relação às ocupações. Mas, deixou claro: “reconhece o direito de livre manifestação e opinião, resguardado o direito de livre acesso às dependências físicas dos centros de ensino, tais como salas de aula, laboratórios, clínicas e salas de trabalho, bem como a eventos já previamente agendados”. Ou seja, já incorporou o discurso do direito de ir-e-vir, tão caro à classe dominante. 

Sem comprometer-se com a luta em curso, declarou que não irá tomar nenhuma medida unilateral que caracterize intervenção nos Centros, todas as decisões estarão a cargo dos diretores, mas agirá em consequência caso seja solicitado. 

Também não assume nenhuma posição concreta com relação aos casos de agressão que vem se registrando cotidianamente por parte de professores e estudantes, que ameaçam, rasgam cartazes e provocam com violência verbal (e até fisica) os trabalhadores e estudantes. Na nota, a Administração limita-se a “rejeitar as manifestações de intolerância e violência”, mas, na prática, nada faz para coibir essas ações.

Ora, a administração deveria tomar uma posição firme sobre tudo isso. Ir à publico, ocupar a televisão, os meios de comunicação da Instituição, para deixar bem claro o que pode acontecer com a Universidade caso a PEC da morte passe. É bastante desolador que essa Administração, que se elegeu na crítica à ultima gestão, se comporte como ela, através de notas insossas e descomprometidas.

O reitor de uma universidade como a UFSC deveria ter o protagonismo nesse momento crucial de luta pela educação. Com a responsabilidade de quem comanda uma das mais importantes universidades do país, deveria misturar-se à luta, oferecer apoio aos estudantes que se mobilizam na defesa da educação e colocar todo o seu poder político para reforçar essa batalha que se trava em nível nacional. 

Num espaço onde circulam mais de 40 mil pessoas de todo o estado de Santa Catarina o mínimo que se poderia esperar de um reitor comprometido de verdade com a educação era sua imediata ação no sentido de informar às famílias dos estudantes tudo o que está acontecendo no país e os riscos que a Universidade Pública corre. 

Ainda é tempo. Esperamos o compromisso e o apoio concreto por parte da Administração.


TAEs Livres  - UFSC

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

NOTA DE REPÚDIO CONTRA AS AGRESSÕES OCORRIDAS NA ÚLTIMA ASSEMBLEIA DOS TAES NA UFSC (29/09/16)

O Movimento TAEs Livres vem a público relatar e repudiar os fatos de agressão ocorridos na última assembleia dos TAEs na UFSC, dia 29 de setembro, e, também, o silêncio e a conivência dos diretores do SINTUFSC presentes naquele momento.

Já se completariam 3 horas de uma assembleia saudável e pacífica, em que as divergências se limitavam a ideias políticas e ao diálogo, quando, fazendo uso de seu espaço para avaliação da conjuntura, o TAE Luiz Artur relembrou a decisão da assembleia anterior (22/09) em rebaixar a assembleia universitária (ocorrida também no dia 22) para um simples debate entre a comunidade acadêmica (TAEs, estudantes e docentes), tornando-a não deliberativa e apenas informativa, e criticou o fato de tal proposta ter partido de representante da FASUBRA e do SINTUFSC.

Diante do fato, em fala posterior, o TAE Jorge Luiz Fernandes (vulgo Jorginho), ao se posicionar quanto à crítica política apontada, passou a ofender a pessoa do Luiz Artur de "covarde", "você não é homem", "não tem atitudes de homem", bem como a de outros TAEs, chamando-os de "golpistas" e "acéfalos". Mesmo fora do microfone, Jorge, continuou gritando e ofendendo Luiz (que já estava mais afastado), apontando o dedo indicador em seu rosto. Foi então que houve uma aglomeração no local, e a TAE Brenda, que estava sentada distante do local, se levantou para filmar o fato com seu telefone celular. Quando esta se aproximou, Jorge deu um tapa no braço de Brenda, e retirou o aparelho de suas mãos, fazendo menção a um novo golpe físico contra a TAE. Então, vários rapazes que os rodeavam seguraram os braços de Jorge, no intuito de impedi-lo de mais uma agressão e de danificar o aparelho alheio que estava em sua mão. Então, a mesa suspendeu a assembleia e PERMANECEU CALADA E SEM INTERVIR no tumulto que ocorria, ficando apenas alguns diretores do Sindicato conversando entre si e bem afastados do local.

Ao redor do foco do tumulto, outros TAEs observavam e também filmavam o fato. Foi neste instante que Jorge, sendo afastado pelos rapazes, se dirigiu a outras duas mulheres que observavam e as xingou de “vagabundas”, solicitando que uma delas não o filmasse mais. Diante da recusa dela, também direcionou palavras de baixo calão a mais esta TAE.

Quando aparentemente a calma se reestabelecia, deu-se continuidade à assembleia. Novamente, nenhum diretor do SINTUFSC se manifestou quanto ao ocorrido, mesmo já sabendo que uma agressão física havia ocorrido. Passados alguns minutos, Jorge se encaminhou para a parte externa da Reitoria, onde se encontravam mais TAEs, entre eles, Rodrigo, e continuou a fomentar a discussão, por meio de xingamentos ao Rodrigo (“seu merda”), de intimidações aos colegas e de mais xingamentos à TAE que havia sido agredida fisicamente, Brenda (“vaca”, “vagabunda”). Diante do clima, a assembleia foi encerrada sem os encaminhamentos devidos. Mesmo após a finalização, foi possível ouvir o momento em que Jorge continuou xingando os TAEs de “vadios”, “vagabundos” e “quadrilheiros”.

REPUDIAMOS AS ATITUDES E AGRESSÕES DE JORGE LUIZ FERNANDES, machistas e desrespeitosas tanto aos TAEs envolvidos, quanto para todo o conjunto de trabalhadores, ainda mais por ser representante da FASUBRA.

REPUDIAMOS A OMISSÃO DA DIRETORIA DO SINTUFSC, representada na mesa por Juliane Silva da Silva, Dilton Mota Rufino e Celso Ramos Martins, além de outros diretores que estavam presentes na plenária, já que em momento algum se envolveram no conflito buscando apartá-lo, e sequer proferiram qualquer fala contrária às agressões ali protagonizadas pelo TAE antes identificado. Muito pelo contrário: ao final da assembleia, ele ainda foi cumprimentado pelo coordenador Celso.

Informamos que Boletins de Ocorrência foram registrados, e que serão tomadas todas as medidas cabíveis, pois fatos como este não podem ser esquecidos, e JAMAIS se repetirem.

O Movimento TAEs Livres reitera seu caráter de luta contra toda forma de opressão. Seguiremos lutando contra a opressão à mulher, denunciando toda forma de violência e exploração. O Movimento entende, também, que as divergências políticas entre os TAEs fazem parte do ambiente democrático, e, como em todos os espaços, devem ser debatidas na base do diálogo e das propostas, e nunca através de agressões verbais ou físicas, que não constroem a luta por uma UFSC e um país melhores. Pelo contrário, atitudes como essa acabam por afastar as pessoas dos ambientes políticos e dos espaços de discussão e decisão.

Seguiremos presentes nas assembleias e em todos os espaços políticos de discussão e decisão, fortalecendo a luta por melhores condições de vida e de trabalho dos TAEs, pela democracia dentro e fora da UFSC, pela participação de todos os interessados na vida política, prezando pelo respeito entre todos, e registrando e denunciando atitudes agressivas de e contra servidores públicos, em todo e qualquer espaço.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A PRÓ-REITORA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE:

PORTARIAS DE 09 DE SETEMBRO DE 2016

Nº 103
 – Art. 1º Instituir Comissão Permanente para estudo e acompanhamento da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores da UFSC.
Art. 2º Designar os servidores relacionados para, sob a presidência do primeiro, compor a referida Comissão:
RITA DE CÁSSIA KNABBEN - DAP/PRODEGESP/UFSC - Presidente
JAKELINE BECKER CARBONERA – CIS/UFSC – Titular
DILTON MOTA RUFINO – CIS/UFSC – Suplente
TERESINHA INÊS CECCATO DE OLIVEIRA GAMA – SINTUFSC – Titular
JOÃO BATISTA DA SILVA – SINTUFSC – Suplente
GEORGIA RAFAELA BATISTA SILVA – DAP/PRODEGESP/UFSC – Titular
FABIANA ZANDONAI POETA – DAP/PRODEGESP/UFSC – Suplente
MÔNICA SCÓZ MENDES – PRODEGESP/UFSC
Art.3º Atribuir a carga horária de duas horas semanais aos servidores para as atividades referentes à Comissão.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial da UFSC.


PORTARIAS DE 13 DE SETEMBRO DE 2016

Nº 116 – Art. 1º INSTITUIR Comissão para avaliar a flexibilização da jornada de trabalho dos servidores ocupantes de cargo médico, lotados no Hospital Universitário.
Art. 2º DESIGNAR os servidores relacionados para, sob a presidência do primeiro, compor a referida Comissão:
LEONARDO SIMAS ABI SAAB – SIMESC – Presidente
ADRIANE POGERE – HU/UFSC
GILBERTO KREMER – HU/UFSC
GIOVANI COLOMBO – SINTUFSC
KARYN PACHECO NEVES – DA/HU/UFSC
MARCELINO OSMAR VIEIRA – HU/UFSC
MÔNICA SCÓZ MENDES – PRODEGESP/UFSC
RITA DE CÁSSIA KNABBEN - DAP/PRODEGESP/UFSC
Art.3º Atribuir a carga horária de duas horas semanais aos servidores para as atividades referentes à Comissão.
Art. 4º A Comissão terá o prazo de noventa dias para concluir seus trabalhos.
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial da UFSC.


Nº 117
 – Art. 1º INSTITUIR Comissão para reavaliar a Portaria nº 72/2016/GR, que dispõe sobre a implementação do ponto eletrônico no âmbito do Hospital Universitário.
Art. 2º DESIGNAR os servidores relacionados para, sob a presidência do primeiro, compor a referida Comissão:
HEDA MARA SCHMIDT – HU/UFSC – Presidente
KARYN PACHECO NEVES – DA/HU/UFSC
LEILA JOHN MARQUES STEIDLE – HU/UFSC
LIGIA SILVEIRA DUTRA – HU/UFSC
MARIA HELOISA BUSI DA SILVA CANALLI – SINTUFSC
MÔNICA SCÓZ MENDES – PRODEGESP/UFSC
RAQUEL KUERTEN DE SALLES – DAADC/HU/UFSC
RITA DE CÁSSIA KNABBEN - DAP/PRODEGESP/UFSC
ROSIANE ROSA GUIMARÃES – DAP/PRODEGESP/UFSC
Art.3º ATRIBUIR a carga horária de duas horas semanais aos servidores para as atividades referentes à Comissão.
Art. 4º A Comissão terá o prazo de noventa dias para concluir seus trabalhos.
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial da UFSC.


Fonte: Boletim Oficial UFSC

quarta-feira, 27 de julho de 2016

ÍNTEGRA DO PRIMEIRO DEBATE ENTRE AS CHAPAS

Aos que não puderam acompanhar ao vivo o primeiro debate entre as chapas que concorrem à diretoria do SINTUFSC, segue o vídeo com as discussões:

PRIMEIRO DEBATE NA ÍNTEGRA

domingo, 24 de julho de 2016

Chapa 1 – TAEs Livres em ação























Os dias tem sido intensos para os membros da Chapa 1 – TAEs Livres, com as visitas sistemáticas aos setores da UFSC. A intenção é visitar cada cantinho da universidade para conversar com os colegas técnico-administrativos sobre a necessidade de mudar as coisas no sindicato.

Com uma militância que começou tão logo entraram na UFSC, os TAEs da nova geração sabem muito bem do que estão falando. Desde o trabalho do Grupo Reorganiza, quando muitos deles se debruçaram sobre números e cargos para definir a possibilidade das 30 horas, até a atuação nas greves – sendo as das 30 horas a mais criativa e inovadora – os trabalhadores que hoje colocam o nome para dirigir o sindicato têm mostrado seu valor e sua disposição para o trabalho.

Não faltam também os trabalhadores mais antigos, que sempre estiveram na luta pela universidade pública e pelos direitos dos técnicos-administrativos em educação. Unidas, essas duas gerações estão dispostas a reconstruir um sindicato que realmente faça a batalha contra a retirada de direitos e contra todas as maldades que podem vir por parte do governo federal.

Durante as caminhadas pelos setores da UFSC, as conversas têm sido animadoras. Os trabalhadores colocam suas demandas, fazem suas críticas, discutem o papel do sindicato e se mostram animados com a chapa alaranjada.

Como material de campanha, a Chapa 1 – TAEs Livres está distribuindo um caderninho, no qual discute o que é um sindicato, mostra quem é cada um dos membros da chapa e elenca todos os princípios que os movem a concorrer à direção do Sintufsc.


Receba bem os companheiros e companheiras de camisa laranja. Eles e elas querem que a UFSC amanheça, outra vez, no caminho da luta e da conquista de direitos. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Chapa 1 – TAEs Livres: Sindicato Democrático e de Luta




Nesta eleição do SINTUFSC para o triênio 2016-2019, nós do TAEs Livres apresentamos uma chapa de oposição. Nos propomos a construir uma alternativa ao conservadorismo da atual direção, e a apostar em um sindicato democrático e de luta.

Assumimos o compromisso de construir uma alternativa ao que está posto. Para muito além da eleição, queremos construir uma alternativa de organização que seja uma ferramenta de luta na defesa dos nossos direitos. Reforçamos que nossa linha de trabalho é a defesa da categoria visando a uma unidade forte de luta.

Temos acompanhado ao longo desses anos uma série de ataques às universidades e ao serviço público de modo geral. Vivemos em um cenário atual com perspectiva de mais cortes e mais ajustes, o que tornará ainda mais precarizada a condição de vida de quem aqui trabalha e estuda. Isto tudo com o explícito descaso das autoridades e a permissividades de nossas lideranças sindicais, tanto em nível nacional como local. Nossos direitos e conquistas estão sendo jogados como num jogo de tabuleiro.

A chapa que apresentamos é formada por muitos daqueles que tem atuado nas linhas de frente de nossa categoria, muitas vezes tendo que enfrentar a atual direção de nosso próprio Sindicato, na luta efetiva pelas 30 horas, como representantes do conselho Universitário, do Conselho de Curadores e da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS), e também nas mobilizações nacionais e locais, em constante luta por nossos direitos e na defesa de uma universidade igualitária e justa.

Há poder em um sindicato, muito maior do que o personalismo de um ou outro diretor, muito maior do que a desmobilização produzida por uma diretoria autoritária, muito maior que votos em uma urna. Poder de defender direitos legítimos dos trabalhadores e servir como instrumento de mobilização e luta contra qualquer ataque a estes direitos. Além de tudo, poder de inspirar atitudes profundamente autênticas e questionadoras, de literalmente “virar de ponta cabeça” uma universidade e seus velhos esquemas.

Este quadro não nos deixou alternativa a não ser organizar e mobilizar a categoria. Entendemos que a luta deve ser reconhecida como o único caminho a ser seguido. É por meio da mobilização que construímos a mudança que desejamos. Temos que parar de pagar a conta dos erros que vem sendo cometidos tanto no cenário nacional quanto local. Não podemos mais tolerar as direções pelegas e entreguistas. O conservadorismo da atual direção do SINTUFSC precisa ser combatido. Por isso nos propomos a construir um sindicato efetivamente democrático e de luta!



O que propomos?

Adotamos sete princípios que sintetizam nossa proposta de direção sindical. Sete pontos claros e diretos, que evocam não apenas o nosso projeto de sindicato, mas também nosso projeto de universidade:

1) A defesa da universidade pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada;
2) O compromisso com a luta geral dos trabalhadores;
3) A autonomia e independência quanto à administração universitária, partidos e governos;
4) A construção de um sindicato democrático e que lute pela universalização da democracia na universidade e na sociedade;
5) A informação e a transparência para controle social;
6) A luta por condições dignas de saúde e segurança no trabalho;
7) O combate a todos os tipos de opressão.

A quem tem concordância com estes pontos, desde já receba nossa mais sincera saudação e acolhida. Precisaremos de cada trabalhador e cada trabalhadora que queira não apenas defender esse sindicato, mas principalmente essa universidade e o que ela representa.

À luta, TAEs!


Quem somos nós?
Coordenação Geral
Brenda Morelli Piazza – PROPG
Helio Rodak de Quadros Junior – SEOMA
Selma Graciele Gomes - PRODEGESP

Coordenação de Formação e Políticas Sindicais
Luiz Artur de Oliveira – NUMA/PU
Camilla de Amorim Ferreira – NDI

Coordenação Administrativa e Financeira
Jorge Tessari – NUMA/PU
João Henrique Corte Medeiros - PROPG

Coordenação de Políticas Esportivas, Sociais e Culturais
Bruno Leal Pauletto - CFM

Coordenação de Comunicação
Renato Ramos Milis – CA

Coordenação de Assuntos Jurídicos
Rordrigo Weinhardt Borges - PU
Simone Valentini - PROGRAD

Coordenação de Aposentados e Pensionistas
Luciano Antonio Agnes - AGECOM
Marilene dos Santos - HU

Coordenações Regionais
Camboriu - Marina Silveira Soares - PRODEGESP
Araquari – Fernando Gabriel Carretto Berrutti - CCB
Araranguá – Cristina Eberhardt Francisco - CFH
Curitibanos – Carla Cerdote da Silva - PROPG
Joinville – Dalanea Cristina Flor - NDI
Blumenau – Eduardo de Oliveira – NUMA/PU

Suplentes
Elaine Jussara Tomazzoni Tavares – CSE
Jonatan Sernajotto Urbano de Moraes – CFH
Jackeline Claudete Pinheiro – PROGRAD

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Chapa 1 é a opção para a direção do Sintufsc

Por Elaine Tavares







Greve das 30 horas - greve interna, inédita e corajosa. Fez história na UFSC. Esses guerreiros estavam lá, organizando e construindo...










As eleições para a direção do Sintufsc vêm aí – dia 10 de agosto - e é hora de os trabalhadores da UFSC apostarem em gente que luta. Estamos vivendo tempos duros e difíceis, que provavelmente piorarão. Para enfrentá-los há que contar com um sindicato que não fique mudo, que atue firmemente na defesa dos direitos, que seja capaz de propor saídas inventivas e criativas.

O grupo que forma a Chapa 1 – TAEs Livres é fortalecido por pessoas que já mostraram sua capacidade de luta e organização. Quem não se lembra da boniteza que foi a greve pelas 30 horas? Original, corajosa, frenética. Quem pode não se encantar com companheiras como a Brenda, a Marina, a Carla, Simone, Marilene, Dalânea, Cristina, a Camila, a Selma ou com os queridos Luciano, Bruno, Fernando, Renato, Jorge, Luis, o João Henrique, o Rodrigo e Hélio?  

É um pessoal que já se destacou nas greves passadas, que segue se destacando em todas as assembleias, discutindo a conjuntura, propondo coisas. É gente que representou os TAEs no Conselho Universitário, que defendeu propostas, que discutiu a universidade, que apontou problemas e soluções. Uma turma que não mede esforços para estudar, compreender, e enfrentar os desafios que estão postos para a universidade e os trabalhadores. Conhecem de todos os âmbitos da UFSC, desde as contas – com atuação no conselho de curadores – até a grande política.

A Chapa 1 é a possibilidade do voto consciente, do voto necessário, de confiança e de mudança. A Chapa 1 é como uma brisa no abafado e modorrento sindicato que hoje é incapaz de representar a necessária força para combater os tempos duros que virão.

Não tenho dúvidas em caminhar com essa gurizada cheia de vida, esperança e força. Com eles vou, atravessando o deserto da pequena política, construindo um amanhã desejado. Logo vamos passar por aí, na sua sala, para conversar.

Peço seu voto e seu apoio, colega da UFSC. Acredite na mudança e defina-se pelo 1.

http://eteia.blogspot.com.br/2016/06/chapa-1-e-opcao-para-direcao-do-sintufsc.html


terça-feira, 14 de junho de 2016

Eleições SINTUFSC 2016 - O preço dos debates

"Que tempos são estes, em que temos que defender o óbvio?"
Bertold Brecht

A pergunta de Brecht mantém-se atual diante da eleição do SINTUFSC em 2016. Que tempos são estes em que até o mais trivial, como debates entre as chapas, precisa ser defendido contra a tentativa de boicotá-lo?

Diante da não sinalização de nenhum debate entre as chapas no cronograma das eleições, nossa Chapa protocolou na última quarta, dia 8 de junho, uma solicitação à Comissão Eleitoral, para que fossem realizados 7 debates nessa eleição (1 para Reitoria e Centros de Ensino, 1 para o HU, 1 para o CCA e mais 4 para os Campi da UFSC fora da capital). Para dar maior aval à proposta, havíamos solicitado que a mesma Comissão encaminhasse a proposta para ser debatida e aprovada na Assembleia que ocorreria na quinta, dia 9 (clique aqui para ver o documento).

Chegada a Assembleia Geral do dia 9, no momento de informes, o próprio presidente da Comissão Eleitoral, Sr. Ediwilson Ribeiro, fez uma fala sobre essa solicitação. Além de informar que por ele não haveria o encaminhamento daqueles 7 debates, ressaltou que se a Assembleia aprovasse a realização daqueles debates ele sairia da Comissão Eleitoral. Para suavizar sua posição, disse que talvez 1 (um) debate ele poderia assumir. Junto com essa postura do presidente da Comissão, o atual Coordenador Geral do SINTUFSC e postulante à reeleição, Sr. Celso Ramos Martins, buscou desqualificar aquela proposta, afirmando que não cabia a Assembleia decidir qualquer coisa sobre as eleições.

A tentativa de carteirada não passou em branco. Diversas manifestações que se seguiram lembraram os Sr.s Ediwilson e Celso dos dispositivos previstos em Estatuto e da necessidade de se realizar debates em uma eleição. Houve quem, inclusive, advertiu nossa chapa da insuficiência da proposta de 7 debates, uma vez que o SINTUFSC possui também representação nos Colégios Agrícolas, não mais vinculados à UFSC.

Diante da postura arbitrária do presidente da Comissão e do Coordenador Geral, outros membros da Comissão Eleitoral procuraram nossa Chapa, ali mesmo naquela Assembleia, para propor a realização de pelo menos 2 debates, que contariam com a transmissão por internet (para inclusão dos outros campi). A proposta foi para discussão em Assembleia e foi aprovada (http://www.sintufsc.ufsc.br/?p=18137). Não se trata daquilo que almejávamos, mas foi um começo.

Queremos lembrar aos nossos companheiros TAEs que não seremos tolerantes com esse tipo de postura arbitrária de esconder debates, principalmente quando a mesma parte de autoridades que deveriam ser as primeiras a defender esse tipo de proposta.

À Luta TAEs.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

NOMINATAS DAS CHAPAS QUE CONCORRERÃO À DIRETORIA DO SINTUFSC

Seguem as nominatas das chapas inscritas à Diretoria do SINTUFSC (ressaltamos que o prazo para impugnações de candidatos é até o dia 03 de junho):

*OBS: somente participarão do processo eleitoral os/as filiados/as até 10 de junho.*

CHAPA 1 - Taes Livres: Sindicato Democrático e de Luta

Coordenação Geral
BRENDA MORELLI PIAZZA – Pró-Reitoria de Pós-Graduação
HELIO RODAK DE QUADROS JUNIOR – Secretaria de Obras e do Meio Ambiente
SELMA GRACIELE GOMES - Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas

Coordenação de Formação e Políticas Sindicais
LUIZ ARTUR DE OLIVEIRA - Prefeitura Universitária
CAMILLA DE AMORIM FERREIRA – Núcleo de Desenvolvimento Infantil

Coordenação Administrativa e Financeira
JORGE TESSARI - Prefeitura Universitária
JOAO HENRIQUE CORTE MEDEIROS – Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Coordenação de Políticas Esportivas, Sociais e Culturais
BRUNO LEAL PAULETTO – Centro de Ciências Físicas e Matemáticas

Coordenação de Comunicação
RENATO RAMOS MILIS – Colégio de Aplicação

Coordenação de Assuntos Jurídicos
RODRIGO WEINHARDT BORGES - Prefeitura Universitária
SIMONE VALENTINI – Pró-Reitoria de Graduação

Coordenação de Aposentados e Pensionistas
LUCIANO ANTONIO AGNES – Agência de Comunicação
MARILENE DOS SANTOS – Hospital Universitário

Coordenações Regionais
Camboriu - MARINA SILVEIRA SOARES - Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
Araquari - FERNANDO GABRIEL CARRETTO BERRUTTI – Centro de Ciências Biológicas
Araranguá - CRISTINA EBERHARDT FRANCISCO - Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Curitibanos - CARLA CERDOTE DA SILVA – Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Joinville - DALANEA CRISTINA FLOR - Núcleo de Desenvolvimento Infantil
Blumenau - EDUARDO DE OLIVEIRA - Prefeitura Universitária

Suplentes
ELAINE JUSSARA TOMAZZONI TAVARES – Centro Sócio-Econômico
JONATAN SERNAJOTTO URBANO DE MORAES – Centro de Filosofia e Ciências Humanas
JACKELINE CLAUDETE PINHEIRO – Pró-Reitoria de Graduação
______________________________________________________________________________________________________

CHAPA 2 – Determinação: Sindicato Para Todos

Coordenação Geral
CELSO RAMOS MARTINS – Prefeitura Universitária
TERESINHA INES CECCATO DE OLIVEIRA GAMA – Colégio de Aplicação
RICARDO EGIDIO DA ROCHA – Hospital Universitário

Coordenação de Formação e Políticas Sindicais
DILTON MOTA RUFINO – Centro de Filosofia e Ciências Humanas
ALEXANDRE DOS PASSOS – Centro de Ciências da Saúde

Coordenação Administrativa e Financeira
GERALDINO BARBOSA – Secretaria de Segurança Institucional
JOAO CARLOS DA SILVA – Centro de Comunicação e Expressão

Coordenação de Políticas Esportivas, Sociais e Culturais
OTAVIO PEREIRA – Centro de Filosofia e Ciências Humanas

Coordenação de Comunicação
NEWTON DE MENDONCA BARBOSA JUNIOR – Centro de Ciências Agrárias

Coordenação de Assuntos Jurídicos
CLAUDIO ROBERTO SILVANO – Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
NORIVALDO ARNALDO VIEIRA – Hospital Universitário

Coordenação de Aposentados e Pensionistas
MARIA APARECIDA PEREIRA MARTINS - Aposentada
WALCORETT DA ROCHA CARDOSO – Hospital Universitário

Coordenações Regionais
Camboriu - EVANDINA ARGENA DA SILVA – IFC/Campus Camboriu
Araquari - CLAUDIO H. TRINDADE – Imprensa Universitária
Araranguá - VALDENIR LOURIVAL FERREIRA – Hospital Universitário
Curitibanos - JOAO BATISTA DA SILVA – Centro de Ciências da Saúde
Joinville - JULIANE SILVA DA SILVA – Centro de Comunicação e Expressão
Blumenau - SERGIO MURILO DE SOUZA – Centro de Filosofia e Ciências Humanas

Suplentes
ENEZIMO MARCELINO – Centro de Ciências da Saúde
ADELINO BARBOSA - Aposentado
ANA MARIA DA SILVA – Hospital Universitário

quinta-feira, 19 de maio de 2016

CHAPA 1 PARA O SINTUFSC - "TAES LIVRES: SINDICATO DEMOCRÁTICO E DE LUTA"

TAEs na UFSC,

O movimento TAEs Livres inscreveu hoje a nominata que concorrerá à direção do SINTUFSC, no dia 10 de agosto.







quinta-feira, 12 de maio de 2016

Quando a necessidade da resistência e da luta torna-se tarefa inadiável



Companheiros TAEs,

Viemos a assumir o compromisso com a tarefa de construir uma alternativa ao que está posto em nosso movimento e em nosso sindicato. Para muito além da eleição, queremos construir uma alternativa de sindicato que seja uma ferramenta de luta na defesa dos nossos direitos. Reforçamos que nossa linha de trabalho é a defesa da categoria visando uma unidade forte de luta. Lutaremos para a preservação de todos os direitos conquistados pela classe  trabalhadora, na defesa dos TAEs e de uma Universidade Pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada.

Acompanhamos ao longo desses anos uma série de ataques às universidades e ao serviço público de modo geral. Vivemos em um cenário atual com perspectiva de mais cortes e mais ajustes, o que tornará ainda mais precarizada a condições de vida de quem trabalha. Isto tudo com o explícito descaso das autoridades e a permissividades de nossas lideranças sindicais, tanto em nível nacional como local. Nossos direitos e conquistas são jogados em um jogo de tabuleiro.

Por outro lado, vimos também crescer uma força de resistência admirável entre esses  trabalhadores, a ponto de se rebelarem contra o uso espúrio que autoridades têm feito de sua jornada de trabalho, como uma moeda de troca. A partir de gritos como 30 horas para todos, iniciou-se uma onda de levantes de trabalhadores sem precedentes, a ponto de se projetar de que esse direito seria conquistado setor a setor trabalhador a trabalhador na UFSC.

Temos atuado nas linhas de frente de nossa categoria, na luta efetiva pelas 30 horas, como  representantes do conselho Universitário, do Conselho de Curadores e da CIS e também nas mobilizações nacionais e locais, em constante luta por nossos direitos e na defesa de uma Universidade igualitária e justa.

Evidentemente, proporcional àquela ousadia foi a repressão mais violenta que sofremos nos tempos mais recentes, pelos Feitores da UFSC em aliança com a atual direção do SINTUFSC. Tal violência marcou profundamente nosso movimento, expondo o que de mais reacionário poderia haver em termos de repressão, fazendo do assédio uma ferramenta de controle dos trabalhadores através do medo. Um cenário terrível onde os agressores, por enquanto, ficaram impunes e o próprio sindicato tem desencorajado a resistência.

Há poder em um sindicato, muito maior do que o personalismo de um ou outro diretor, muito maior do que a desmobilização produzida por uma diretoria autoritária, muito maior que votos em uma urna. Poder de defender direitos legítimos dos trabalhadores e servir como instrumento de mobilização e luta contra qualquer ataque a estes direitos. Além de tudo, poder de inspirar atitudes profundamente autênticas e questionadoras, de literalmente “virar de ponta cabeça” uma universidade e seus velhos esquemas.

Este quadro não nos deixa alternativa a não ser de organizar e mobilizar a categoria. Entendemos que a luta deve ser reconhecida como único caminho a ser seguido. Será por meio da mobilização que construiremos a mudança que desejamos. Temos que parar de pagar a conta dos erros que vem sendo cometidos tanto no cenário nacional quanto local. Não podemos mais tolerar as direções pelegas e entreguistas. O conservadorismo da atual direção do SINTUFSC precisa ser combatido.



Levantemos nossos punhos, firmemos nossos passos; à Luta TAEs!

Convidamos todos à nossa convenção de chapa!
Nesta quinta,
12/05, às 17h30min no Auditório do CED.