sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Relato da 1º Reunião da Comissão da EBSERH

Prelúdio

As representações dos Técnico-administrativos em educação (TAEs) foram eleitas para atuar com base em uma carta de princípios, nesta carta destacamos os seguintes pontos centrais para entender a nossa atuação na Comissão da EBSERH:

Hospital Universitário 100% SUS e gratuito

A gerência do HU deve ser feita por trabalhadores eleitos por seus pares e a assistência à comunidade deverá continuar gratuita. Como Hospital Escola, o HU deve continuar vinculado e gerido pela UFSC e como campo de estágio e de desenvolvimento de pesquisas. 

Garantir a transparência e participação nas decisões das políticas universitárias

Incluir a comunidade universitária na construção das políticas para a universidade (administrativa, de ensino, pesquisa e extensão). A implantação do programa "UFSC sem papel" foi exemplo de política autoritária. O projeto não aproveitou o conhecimento da própria instituição e contratou uma empresa para criar o sistema sem ouvir seus usuários. A decisão de poucos gerou inadequação do sistema, confusão e sofrimentos.

            Portanto, como representantes eleitos para seguir estes principios, buscamos desde o momento de nossa posse, tomar as medidas cabiveis para garantir a democracia e transparência em todos os espaços, pois um povo instruido e com poder de atuação é um povo que não permitirá que lhe seja retirado um direito fundamental, como neste caso é o direito a saúde publica gratuita e quiçá de qualidade.

            A comissão da EBSERH é uma comissão que foi criada ás pressas, para discutir como se realizaria a consulta a comunidade universitária a respeito da adesão a EBSERH. A proposta de existência da comissão data de setembro de 2012, mas a criação dela começou a ser empurrada ao Conselho Universitário (CUn) em maio deste ano. Tentamos ao longo de 2 meses fazer o diálogo com a administração central de modo que uma proposta não fosse feita às pressas em pleno período eleitoral de ao menos duas categorias desta Universidade. No entanto, diante da inevitabilidade de sua promulgação propomos condições mínimas para a atuação desta comissão, que aparentemente haviam sido aceitas. 


            Salientamos que ainda não entendemos como se dá a indicação de um membro que está na comissão representando nossa categoria (TAEs). O entendimento passado pela presidência do Conselho Universitário, na sessão que promulgou a comissão, é que as representações desta categoria seria de membros legitimamente eleitos em eleição direta para ocupar as representações no CUn, fato que não se comprovou na realidade.

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